O DxOMark já analisou as capacidades da câmara do Pixel 5 e os resultados não impressionam face ao que existe no mercado. Para o Pixel 5 a Google optou por manter o mesmo sensor IMX363 que já era usado no Pixel 4 e no Pixel 3(!), e agora nem sequer recorrendo ao muito gabado Pixel Neural Core - com a Google a dizer que o Snapdragon 765G é suficientemente capaz para lidar com os algoritmos sem hardware especializado.
No entanto, nem todos os algoritmos do mundo são capazes de superar o fosso que vai entre a utilização de sensores com vários anos, e as múltiplas câmaras utilizadas nos mais recentes topos de gama. Algo que faz com que o Pixel 5 conseguisse apenas 120 pontos no DxOMark, valor que o deixa ao nível de um Xiaomi Redmi K30 Pro Zoom Edition e OnePlus 8 Pro (o que não deixa de ser admirável), mas que nem sequer lhe permitem entrar no top 10 da tabela, distante dos mais de 130 pontos obtidos pelos Mate 40 Pro, Mi 10 Ultra, e P40 Pro.
Por esta altura não há como não começar a suspeitar: será que a Google acha mesmo que este conjunto de câmara principal com sensor com mais de dois anos, ainda é a melhor opção... ou será apenas comodismo de se limitar a usar aquilo que já estava feito; considerando que Marc Levoy, a pessoa que estava à frente desses avanços, saiu da Google e foi para a Adobe?
Veremos que desculpas a Google apresentará no próximo ano, se continuar a manter o mesmo sensor...
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