Será que sabemos realmente o que está por detrás da
tecnologia dos telemóveis e dos routers? Como mostra o mais recente estudo da Forbes, 35% dos norte-americanos acedem a redes Wi-Fi públicas
três a quatro vezes por dia, uma situação que fez com que 40% destes tivessem
as suas informações comprometidas em algum momento.
Durante
o Dia Mundial do Wi-Fi, que se celebra a 20 de junho, a Check
Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ:
CHKP), fornecedor líder em soluções de cibersegurança para empresas e governos,
destaca a importância de utilizar redes sem fios seguras, que oferecem
conetividade móvel a mais de 30 mil milhões de dispositivos,
para evitar ciberataques aos utilizadores. Isto é especialmente importante
tendo em conta que, aqui em Portugal, uma organização está a ser atacada, em
média, 1070 vezes por semana nos últimos 6 meses.
Por
outro lado, os cibercriminosos utilizam esta plataforma como uma das suas
principais ferramentas para as suas atividades maliciosas, com um repertório
crescente e cada vez mais sofisticado. A Check Point Software apresenta os
melhores conselhos para navegar na Internet de forma segura:
·
Não se conectar a uma rede Wi-Fi
desconhecida: é comum os cibercriminosos utilizarem os
destinos de férias para criarem redes sem fios falsas, fazendo-se passar por
empresas, criando assim um isco para obterem acesso aos dispositivos das suas
vítimas. Mesmo as redes legítimas oferecidas por hotéis ou restaurantes carecem
frequentemente de sistemas de segurança. Em geral, é melhor evitar utilizar
este tipo de rede pública e, se for necessário, nunca utilizar aplicações ou
sítios Web onde seja necessário introduzir dados sensíveis, como dados
bancários ou palavras-passe importantes.
·
Limitar a navegação a páginas seguras:
atualmente, os próprios navegadores têm um sistema incorporado para nos alertar
quando tentamos aceder a sítios Web sem certificados HTTPS, mas não são uma
garantia total. Uma boa prática é verificar os URLs completos dos sites que
visitamos, evitando domínios ilegítimos criados por cibercriminosos.
·
Ser cauteloso:
quando estamos a utilizar o que consideramos uma rede segura, temos tendência a
agir de forma mais descontraída, ficando mais vulneráveis às armadilhas dos
atacantes. Um dos princípios básicos da cibersegurança consiste em estar sempre
alerta, pensar antes de agir e evitar cliques ou introduções de dados
impulsivos.
·
Ter cuidado com e-mails e mensagens
suspeitas: uma das práticas mais comuns dos cibercriminosos é o phishing, ou seja, a
usurpação de identidade para se apoderarem de dados sensíveis, como as
palavras-passe. Por conseguinte, é essencial não clicar em ligações presentes
em mensagens de correio eletrónico desconhecidas e não descarregar quaisquer
ficheiros.
·
Utilizar palavras-passe únicas e fortes:
utilizar a mesma palavra-passe para tudo, ou confiar em credenciais como
"123456", "password" ou "Junho2023" é tornar as
coisas demasiado fáceis para os cibercriminosos. Para nos mantermos seguros,
precisamos de palavras-passe com pelo menos 12 caracteres, geradas pela
combinação de letras, números, símbolos, letras maiúsculas e minúsculas. Se não
estivermos inspirados ou tivermos dificuldade em lembrarmo-nos delas,
atualmente temos plataformas que nos ajudam a gerá-las e até a guardá-las de
forma segura.
·
Ativar a autenticação de dois fatores: se a
nossa palavra-passe for comprometida, as nossas contas ficam completamente
desprotegidas. No entanto, a simples ativação desta funcionalidade cria uma
camada adicional de segurança para proteger as nossas contas e dissuadir os
cibercriminosos, acrescentando um passo de confirmação exigido pelo utilizador
antes da autorização e do acesso à conta associada.
·
Manter os dispositivos atualizados e
protegidos: como os cibercriminosos se dedicam sobretudo a encontrar novas formas de
cometer os seus delitos, uma forma simples e eficaz de evitar vulnerabilidades
consiste em aplicar correções a falhas de segurança já detetadas, o que podemos
fazer simplesmente atualizando regularmente os nossos dispositivos e
aplicações.
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