O reforço da aposta da Xiaomi no ocidente tem dados frutos, frutos que se multiplicaram com a penalização da Huawei que se viu impossibilitada de usar as apps e serviços Google nos seus smartphones Android, incluindo o acesso à Play Store. Uma limitação que a Huawei tem feito todos os possíveis por combater através da sua própria app store e serviços, mas que continua a ser um factor eliminatório para muitas pessoas que procuram um Android "com Google". Mas, hoje o que está em destaque é a Xiaomi.
Segundo os dados provisórios apresentados pela Canalys, a Xiaomi ascendeu à segunda posição nos smartphones no segundo trimestre deste ano, obtendo 17% do mercado e muito próxima dos 19% da Samsung, que permanece na primeira posição.
Na terceira posição surge a Apple com 14%, seguida pela Oppo e Vivo, ambas com 10%.
A Xiaomi destaca-se pelo crescimento de 83% face ao ano anterior, um crescimento conseguido não só à custa da Europa (onde subiu 50%) mas, principalmente, na América Latina (aumento de 300%) e África (aumento de 150%).
Veremos como as coisas evoluem, e se a Xiaomi se poderá vir a tornar no maior fabricante de smartphones mundial - um feito que depois poderá agradecer a uma das pessoas mais improváveis do mundo: Donald Trump - por ter colocado a Huawei na "lista negra" que a impede de ter acesso a tecnologia norte-americana; neste caso, usar o Android com os serviços da Google.
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