A Huawei prepara-se para entrar numa fase (ainda mais) complicada devido às sanções dos EUA, sendo forçada a parar a produção de chips Kirin a 15 de Setembro.
Nem o facto de ter a sua própria linha de chips Kirin para os smartphones, entre outros, permita à Huawei ficar a salvo das sanções dos EUA, já que para os produzir continua a depender de empresas que utilizam tecnologia norte-americana para a produção dos mesmos, e que agora estão expressamente impedidas de serem utilizadas em proveito da Huawei.
Depois de ter feito a última ronda de encomendas a 15 de Maio, a produção dos chips terá que ser terminada a 15 de Setembro. A partir dessa data a Huawei deixa de ter acesso a novas entregas de chips Kirin, quer seja de modelos já existentes quer de futuras gerações que estivesse a preparar; e uma vez que também não pode recorrer aos chips da Qualcomm, e também os demais fabricantes acabam por utilizar, directamente ou indirectamente, tecnologia norte-americana, não parece haver qualquer solução à vista para o dilema da Huawei.
No entanto, pode acontecer que o cenário não chegue a atingir os piores contornos, já que se fala que a Huawei terá feito um imenso stock destes chips, que provavelmente lhe permitirão continuar a produzir os seus equipamentos - e provavelmente depositando uma grande esperança que a partir de Novembro esteja um novo residente na Casa Branca, cujo primeiro mandato seja passado a "limpar" tudo aquilo que foi feito pela administração Trump, e evite que a China também tenha que entrar em modo de confronto directo na penalização de empresas norte-americanas presentes no seu território.
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