A Huawei tem sistematicamente negado todas as acusações que a associam a acções de espionagem em favor do governo Chinês, mas este facto não tem impedido os EUA de manterem a sua investida contra a marca chinesa. O mais recente caso acabou por ter lugar na Europa, o que pode ter contribuído para que o fundador da Huawei tivesse interrompido uma série de vários anos sem declarações públicas, para se pronunciar sobre este assunto.
“I love my country, I support the Communist Party. But I will not do anything to harm the world. I don’t see a close connection between my personal political beliefs and the businesses of Huawei.”
Numa reunião com a imprensa, Ren Zhengfei referiu que o facto de apoiar o Partido Comunista Chinês, não implica que a sua empresa efectue actos de espionagem para o governo chinês.
Ren Zhengfei refuta acusações de espionagem
O responsável da Huawei fez questão de afirmar que jamais tomaria decisões que pudessem prejudicar outras nações. Mesmo que o governo chinês requisite informação classificada sobre os clientes da Huawei, o fundador rejeitou qualquer possibilidade de ceder estas informações.Não se esperaria outro tipo de posição de uma marca que tem uma posição destacada a nível mundial. Há no entanto que ter em conta o facto de a National Intelligence Law ter sido aprovada em 2017, o que permite às agências de segurança chinesas forçar cidadãos e empresas chinesas a "colaborar" com estas entidades.
2018 não terminou da melhor forma para a Huawei, que se viu forçada a defender dos sucessivos avanços dos EUA. É uma situação que já está mais no campo da política do que da segurança, não havendo por isso bons indicadores que apontem numa solução para este conflito, que em nada beneficia os consumidores.
Espera-se que por isso, que todas as questões sejam rapidamente esclarecidas e o assunto encerrado.
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