Em vez do anterior sistema que simplesmente baseava o brilho do ecrã em função da luminosidade ambiente, este novo "adaptive brightness" recorre a um sistema de machine learning que tem em consideração o tipo de actividade e outros parâmetros, para ir aprendendo com o utilizador, tendo por objectivo que ao fim de algum tempo o utilizador nunca mais tenha que ajustar manualmente o brilho do seu ecrã.
É um sistema que até pode funcionar bem, mas que por vezes poderá começar a trabalhar "contra" o utilizador, no caso de já ter aprendido um padrão e o utilizador estiver perante um conjunto diferente de circunstâncias (ter mudado de rotinas ou de local de trabalho, etc). Nesse caso, a única opção para fazer reset ao sistema era limpar todos os dados referentes ao Digital Health Services, que também incluem as estatísticas sobre o comportamento da bateria; mas felizmente a Google resolveu o problema.
Quando se vai à limpeza de dados do Digital Health Storage (na sua nova versão 1.6) teremos a opção para limpar unicamente os dados referentes ao "brilho adaptativo".
Uma situação que serve para relembrar que, se por um lado os fabricantes nos querem simplificar a vida com "inteligência artificial", será bom que não se esqueçam que será conveniente dar ferramentas à "inteligência natural" que permitam fazer com que o seu smartphone faça aquilo que o utilizador realmente queira e não aquilo que o equipamento pensa que será melhor.
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