Se noutros tempos o Exynos da Samsung foi uma alternativa bem recebida aos chips Snapdragon que deixavam a desejar, nos últimos anos a insistência da Samsung nos seus próprios chips tem prejudicado os consumidores nos países onde são fornecidos.
Um teste que colocou lado a lado o mais recente Galaxy Note 9, nas variantes equipadas com um Snapdragon 845 e com um Exynos 9810, não deixa margens para dúvidas quanto ao facto dos consumidores com modelos equipados com este último chip serem claramente prejudicados.
Para além do Galaxy Note 9 com Snapdragon ter um desempenho superior em diversas operações, a maior diferença faz-se sentir em termos de autonomia, conseguindo obter valores superiores a 10 horas e 20 minutos, quando o modelo com Exynos se fica por menos de 9 horas e 10 minutos. É mais de uma hora de diferença que se torna difícil de "engolir" quando enquadrada com o pior desempenho e com um preço que não oferece nenhuma vantagem face aos modelos com Snapdragon 845.
O problema é que a não ser na América, China e Japão, os consumidores não têm alternativa a não ser aceitar os smartphones Samsung que vêm equipados com os chips Exynos. Percebe-se porque motivo a Samsung quer produzir os seus próprios chips; mas para isso seria conveniente que o produto final fosse competitivo com o chip da concorrência que também instala nos mesmos smartphones.
... Esperemos que em 2010 a próxima geração de Exynos já não fique tão atrás do futuro Snapdragon... Ou então, que a Samsung reconheça que os consumidores não deveriam ser forçados a comprar um smartphone com prestações inferiores aos que são disponibilizados noutros países.
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