O mercado de gama média e de entrada, é o terreno preferido de muitas marcas low cost, que apostam em pacotes de smartphones pré configurados, como forma de conquistar quem não pretende gastar muito dinheiro num telemóvel.
Por norma, os processadores MediaTek são a opção mais frequente, com os Snapdragon da Qualcomm a ficarem para segundo plano. O custo do processador acaba por ser fundamental para manter o valor final do equipamento, dentro de valores simpáticos para as carteiras dos consumidores.
O baixo custo acaba por ter impacto em áreas como as actualizações, que são constantemente ignoradas pelas diferentes marcas, justificando a sua (falta de) acção com o fabricante, neste caso, a MediaTek.
O programa GMS Express lançado no ano passado, visava melhorar a prestação da MediaTek neste campo, com a marca a estabelecer dois laboratórios, em Shenzhen e Delhi, que permitem certificar um smartphone em apenas uma semana, quando anteriormente eram necessários meses para o mesmo efeito.
Tendo em conta que após um ano, tardam em se ver melhorias no campo das actualizações, a notícia que a MediaTek vai empenhar mais pessoas nesta área, poderá ser um bom reforço para termos mais actualizações e de preferência, mais rapidamente.
Não havendo updates, as custom ROM são a única esperança para se ter acesso a um Android actualizado. Para que os developers possam disponibilizar as suas ROMs, as marcas têm que disponibilizar o código fonte do chipset.
Infelizmente, a MediaTek só o faz para os seus clientes, não tendo nesta altura planos para publicar o código fonte publicamente, pelo que as ROMs vão continuar a não ser opção para quem tem um smartphone com processador MediaTek
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