A Huawei tem vindo a apostar forte na investigação e desenvolvimento, com resultados bastante positivos, sendo os processadores Kirin um bom exemplo dos trabalhos que a marca chinesa tem apresentado.
Portugal, foi um dos países escolhidos para novos investimentos na investigação e desenvolvimento, com a abertura do Huawei Portugal Innovation & Experience Center, prevendo a marca que até 2025, mais de 90% dos smartphones sejam capazes de fornecer serviços inteligentes aos utilizadores.
A Huawei, empresa líder em tecnologia de informação e telecomunicações, anunciou em julho de 2018, que vai aumentar o investimento anual em Investigação & Desenvolvimento (I&D) até 17,5 mil milhões de euros (20 biliões de dólares). O objetivo da Huawei é criar uma experiência de consumo de qualidade através de inovações à escala mundial, como por exemplo, integrar num smartphone uma câmara Leica Triple, com a revolucionária tecnologia GPU Turbo presente no Huawei P20 Pro, e ainda o primeiro processador AI do mundo, o Kirin 970.
Nos últimos dez anos, a Huawei investiu 394 milhões de yuans (50.25 milhões de euros) em I&D. Em 2017 o gasto total em I&D foi de 89,6 bilhões de yuans (11,3 mil milhões de euros), tornando a Huawei na sexta marca que mais investe em I&D entre os gigantes da tecnologia, refere o relatório do Painel de Avaliação do Investimento Industrial em I&D da Comissão Europeia de 2017.
No global, a Huawei detém 14 centros de pesquisa, 36 centros de inovação conjuntos em todo o mundo e mais de 80 mil funcionários de pesquisa que se dedicam à I&D. De acordo com a Huawei, “a ideia é poder trabalhar com os melhores talentos e tecnologias dos países em que operamos. Acreditamos que nenhuma grande ideia vem de um único indivíduo – a verdadeira inovação vem da colaboração, do trabalho em equipa”. Fora da China, a Huawei conta com centros de I&D na Alemanha, Suíça, Índia e muitos outros países. Além dos centros de I&D, a Huawei trabalha ainda com alguns dos melhores institutos de educação de todo o mundo de forma a impulsionar a tecnologia.
Ao longo dos anos, e graças à sua equipa de I&D, a Huawei construiu um vasto portfólio de patentes de invenção. Em 31 de dezembro de 2017, a Huawei registou 64.091 patentes na China e 48.758 no exterior, das quais 74.307 foram concedidas. Cerca de 90% das patentes da Huawei são patentes de invenção. De notar, que segundo dados do Escritório Europeu de Patentes, a Huawei foi a empresa que mais patentes registou na Europa, com 2.398 em 2017, superando as marcas da concorrência.
Atualmente, a Huawei não é apenas um fabricante de telemóveis – o seu expertise tecnológico vai além da integração de hardware, software fácil de usar e um suporte poderoso à cloud. Além dos smartphones, a Huawei é líder mundial nas telecomunicações, com uma forte vantagem nas tecnologias 4G, 4.5G e 5G. Por exemplo, a tecnologia da Huawei permite efetuar um download de 5 Gbps em 5G, oferecendo a melhor experiência aos utilizadores.
Segundo maior fabricante de smartphones do mundo
De acordo com os dados da consultora IDC, a Huawei assumiu recentemente o 2º lugar no ranking de maiores fabricantes de smartphones no segundo trimestre de 2018. No total, a empresa já vendeu um 100 milhões de smartphones desde o início do ano até 18 de julho. A Huawei assume-se como uma empresa focada no consumidor, com uma estratégia a longo prazo, que permite assegurar a sua posição de liderança. “A Huawei, tal como a marca Honor, continuará a responder às necessidades dos consumidores através da inovação”, refere a empresa em comunicado.
Aposta em AI define a Huawei como pioneira
A Inteligência Artificial (IA) é a principal tendência do setor e um dos maiores desafios para os fabricantes, uma vez que, os utilizadores exigem cada vez mais aplicações de IA que tornem os dispositivos mais eficientes. A Huawei prevê que, até 2025, mais de 90% dos smartphones vão fornecer serviços inteligentes e altamente personalizados aos utilizadores.
Além do hardware, o EMUI da Huawei com base no sistema operativo Android foi projetado para suportar aplicações de IA. A estratégia da Huawei é criar um ecossistema próprio sob o sistema Android. Para tal, a Huawei lançou recentemente o GPU Turbo, uma tecnologia inovadora de aceleração de processamento de gráficos. A GPU Turbo alterou completamente a forma como os gráficos são geridos no sistema, quebrando com qualquer estrangulamento no CPU. Esta tecnologia pioneira não concede apenas um desempenho mais eficaz aos dispositivos suportados, mas também melhora a eficiência de energia, “matando dois coelhos de uma cajadada só”. Num futuro próximo, a Huawei vai lançar o GPU Turbo 2.0, sendo mais uma vez disruptiva na indústria dos smartphones.
Huawei aposta em parcerias estratégicas
A Huawei acredita que as parcerias são uma ótima forma de ajudar a criar produtos inovadores para os consumidores. Por norma, a Huawei opera com parceiros que complementam as suas capacidades como por exemplo a Leica, que é uma das marcas de câmaras fotográficas mais reconhecidas do mundo. Esta parceria arrancou com os dispositivos emblemáticos da Série P9 e, mais recentemente, com a Série P20. Além da Leica, a Huawei colabora com uma variedade de marcas globais para construir o seu ecossistema de parcerias, como é o caso da Google, Intel, Microsoft, Porsche Design, Audi e Swarovski.
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