Não é preciso ser bruxo, para saber que a opção da EPIC em deixar o Fortinite fora do Google Play, seria o mote para uma bela novela, algo que infelizmente, já tivemos oportunidade de confirmar. O facto de a EPIC ter lançado o Fortnite com uma grave falha de segurança, só veio lançar lenha para a fogueira, havendo desde logo lugar à renovação de criticas, face à opção então tomada pela produtora de jogos.
Não deixa de ser curioso, o facto de ter sido a Google a detectar a falha de segurança no instalador do jogo no Android. O gigante americano admite que a opção tomada pela EPIC e o sucesso do jogo, levaram a que fossem tomadas medidas de prevenção, no sentido de evitar problemas para os utilizadores. É uma posição que naturalmente se saúda, pena é que não tenha reflexo em outras situações, onde a falta de empenho da Google fica bem latente.
EPIC não concorda com divulgação da falha de segurança no Fortnite
A discussão à volta deste tema está a revelar-se bastante interessante, como poderão verificar na thread do Twitter, onde Tim Sweeney, aborda o assunto.O fundador da EPIC da EPIC, começa por enaltecer e agradecer o empenhamento da Google nesta questão, mas critica o facto de esta última não ter aguardado os 90 dias que lhe foram solicitados, para só então revelar a situação publicamente.Google did privately communicate something to the effect that they’re monitoring Fortnite installations on all Android devices(!) and felt that there weren’t many unpatched installs remaining.— Tim Sweeney (@TimSweeneyEpic) August 25, 2018
Google diz que o problema já está quase resolvido, por isso revela a situação publicamente
Segundo a Google, o facto de existirem muito poucas instalações por actualizar, não justificava que se esperasse tanto tempo para revelar a situação publicamente.Claro que o homem forte da EPIC aproveita para questionar o facto de a Google deter este tipo de informação, algo que mais uma vez é muito curioso, pois só demonstra o desconhecimento que este tem da plataforma Android.
O Google Play Protect foi criado especificamente para este fim, pesquisando regularmente o smartphone, em busca de potenciais falhas de segurança, tendo o utilizador que autorizar este serviço de antemão. Assim sendo, a Google só está a aceder à informação com o consentimento do utilizador.
Esta decisão da EPIC, acaba naturalmente por abrir a porta a situações semelhantes, com as produtoras dos jogos a fugirem ao Google Play, para não pagarem as taxas dos serviços à Google. Será portanto um assunto a acompanhar, pois muito do futuro do Android passará por aqui.
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