O Galaxy S9 pode ser um smartphone impressionante, mas as vendas continuam a estar longe das obtidas há dois anos pelo Galaxy S7, sinalizando que a Samsung terá que mudar de estratégia para o seu próximo topo de gama.
Segundo alguns analistas, a Samsung irá vender apenas 31 milhões de unidades dos Galaxy S9 / S9+ durante o ano de 2018, valor que fica bastante abaixo dos 50 milhões do Galaxy S7 no seu primeiro ano. Não menos preocupante para a Samsung, é que pela primeira vez as vendas do 2º trimestre (9 milhões) ficaram abaixo das vendas do 1º trimestre (10.2 milhões) - algo bastante problemático, considerando que a Samsung faz os seus lançamentos no final do primeiro trimestre, e por isso esperando-se que as vendas se fizessem sentir em força no segundo trimestre (algo que no passado foi conseguido por modelos como o S6, S7 e S8).
Os preços elevados e a aposta num design que se tem mantido praticamente inalterado nos últimos anos são factores que contribuem para isto; e seguramente também não ajudará que os S9 já tenham entrado no grupo de modelos que surgem com fortes descontos nalgumas lojas (uma pesquisa rápida mostra o S9 a 549 euros e o S9+ a 643 euros) - o que certamente não irá cair muito bem entre as pessoas que há poucos meses pagaram quase 900 e 1000 euros por estes mesmos modelos.
Para o próximo ano a Samsung terá o seu modelo dobrável para servir como smartphone "chamariz", mas também não há ilusões de que nesta fase se tratará quase de um protótipo de produção limitada e custo extremamente elevado. Sendo que o modelo que verdadeiramente terá que fazer a diferença será o próximo S10, que terá que: ou apostar num design e inovações verdadeiramente fascinante... ou seguir o caminho da Asus - que tem vendido o seu topo de gama ZenFone 5Z a 499 euros - e reconhecer que nem todos podem vender smartphones a 1000 euros, quando existem tantas alternativas apetecíveis a metade do preço.
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