A Play Store de Google é um local onde normalmente podem entrar todas as apps, mas de vez em quando há que esclarecer algumas regras, e foi o que a Google voltou a faz, proibindo mais uma série de classes de apps.
A Google actualizou as suas políticas de conteúdos aceitáveis para as apps na Play Store, que agora passam a proibir apps de mineração de criptomoedas, apps que promovam a venda de armas ou produtos relacionados, apps direccionadas para crianças mas com temas adultos, apps cuja principal função seja a apresentação de publicidade, e ainda apps "repetitivas" ou que tentem deliberadamente enganar os utilizadores.
Estas duas últimas categorias referem-se a apps que se tentam fazer passar por outras apps populares, usando nomes, icons, ou até nomes de developers intencionalmente criados para baralhar os utilizadores; assim como a apps que estejam constantemente a apresentar publicidade após cada acção que se faça na app, ou que tentem apresentar a publicidade de forma a que o utilizador toque nela por engano (interrogo-me se os utilizadores, por si só, não se encarregariam de automaticamente desinstalar esse tipo de apps e dar-lhes má pontuação).
Por último, passam também a ser proibidas apps "repetitivas", dizendo respeito a apps que disponibilizem conteúdo e experiências de utilização similares, assim como como apps criadas por ferramentas automatizadas baseadas em templates e enviadas para a Play Store pelo próprio serviço que as cria. Neste caso a medida visa por um travão em empresas que criam centenas ou milhares de apps semelhantes em nome de diferentes clientes. A Google já tinha indicado no passado que queria que cada app estivesse registada e associada ao "cliente final" em vez de um serviço ou developer genérico com milhares de apps, e este será mais um passo nesse sentido.
Note-se que - pelo menos por enquanto - continua a ser possível instalar apps de outras "stores" e de fontes não oficiais, bastando que os utilizadores activem a opção respectiva nas configurações dos seus Androids.
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