Após quase uma década de litígio em tribunal, a Apple e a Samsung encerram finalmente as hostilidades no caso em que a Apple acusava a Samsung de ter copiado o iPhone.
As empresas chegaram finalmente a acordo - sem terem divulgado publicamente os termos desse acordo - marcando o fim de um processo que se arrastava desde 2011. Inicialmente a Apple obteve uma vitória e uma indemnização de mil milhões de dólares, mas que serviu apenas para criar uma série de apelos intermináveis que foram resistindo ao passar dos anos. Processos que também se multiplicavam em casos noutros países, que ambas as empresas decidiram abandonar em 2014; deixando apenas este que acabava por ser um caso onde o dinheiro se tornava um factor irrelevante, tratando-se de uma questão de princípio, com a Apple a querer ver reconhecido o facto da Samsung ter copiado elementos do iPhone.
É um caso que, sinceramente seria escusado arrastar-se por tanto tempo, pois se por um lado é um dado adquirido que os dispositivos móveis iriam evoluir no sentido de se tornarem num "ecrã total" (como tem acontecido) independentemente de ter havido ou não um iPhone, por outro é também inegável que o iPhone teve um impacto revolucionário no sector... e bastará olhar para os smartphones da Samsung antes e depois da chegada do iPhone. (Não será preciso relembrar que os Android inicialmente estavam pensados para serem usados com teclas de cursor ou trackball...)
O que é certo é que tanto a Apple como a Samsung se devem ter cansado de gastar dezenas ou centenas de milhões de dólares, pondo um ponto final neste caso. E era mais que tempo: independentemente de se ser a favor de um lado ou do outro, a grande realidade é que neste momento ninguém quer saber quem copiou o quê... querem apenas que o smartphone que desejam chegue ao mercado a um preço que possam pagar, e mais nada.
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