A utilização de um ecrã OLED vem inevitavelmente acompanhada pelo receio de sofrer do temível efeito "burn-in" de retenção de imagem, e há quem tenha decidido ver se há motivos para isso, torturando o ecrã de um iPhone X, Galaxy S7 Edge e Note 8.
Os ecrãs OLED muito têm evoluído desde as primeiras gerações, e actualmente estão num ponto em que se espera que o problema de retenção de imagem já não seja problemático em utilização normal. O site sul-coreano Cetizen decidiu por isso à prova, apresentando uma imagem estática nos ecrãs OLED de um iPhone X, Galaxy S7 Edge e Galaxy Note 8... por 510 horas!
Não me parece que nenhum utilizador irá deixar uma imagem estática no seu smartphone por mais de 21 dias ininterruptos, mas acaba por ser um excelente teste para alguém fazer (desde que não seja com o nosso smartphone. :)
O iPhone X foi o smartphone que mais rapidamente começou a exibir sinais de burn-in, ao fim de 17 horas; no entanto, passadas 62 horas o Galaxy Note 8 já apresentava sinais mais visíveis de burn-in do que os do iPhone X - demonstrando que este processo não é tão linear quanto se poderia imaginar.
[Galaxy S7 Edge no topo, iPhone X no meio, Galaxy Note 8 em baixo]
Ao fim das 510 horas, o Galaxy Note 8 foi o smartphone cujo ecrã OLED mais ficou marcado pelo burn-in. Tanto o ecrã do Galaxy S7 Edge como do iPhone X se comportaram bem melhor, com uma pequena vantagem para o ecrã do smartphone da Apple. Ainda assim, é uma demonstração eficaz de como os OLED evoluíram.
O que falta saber é se, depois deste teste "abusivo", os ecrãs terão ficado permanentemente marcados ou se ainda teriam hipótese de recuperação com mais algumas dezenas/centenas de horas de utilização normal.
Publicado originalmente no AadM
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