O nome TCL poderá não ser reconhecido à primeira vista pelos leitores, mas esta marca é quem actualmente detém os direitos sobre a Alcatel, e é quem fabrica os smartphones da outrora toda poderosa BlackBerry. Os Alcatel idol têm sido referência assídua neste espaço, primeiro com uns surpreendentes idol 3 e mais recentemente com os idol 4 e idol 4S. Nesta altura, temos no mercado os seus sucessores, os idol 5 e 5S, modelo que tivemos oportunidade de conhecer em primeira mão na IFA deste ano.
A opção por um upgrade de especificações no idol 4S, equipamento que causou muito boa impressão aquando do seu teste, acabou por se mostrar menos acertada, com o consumidor a não aderir em massa a este modelo, como aconteceu no idol 3 de 5,5". Nos modelos de 2017, a Alcatel optou por fazer uma regressão das especificações, voltando a enquadrar estes dois modelos na gama média baixa, segmento onde em 2015 obteve um sucesso assinalável.
Os números da vendas de smartphones podem ajudar a explicar esta situação, com a TCL registar o pior resultado desde 2016, ano em que colocou 50 milhões de unidades no mercado. No mesmo período em 2017, esta marca baixou para 32 milhões de smartphones, resultado bastante inferior.
Esperava-se que o BlackBerry KeyOne e os novos idol 5 pudessem alterar o rumo dos acontecimentos, mas a tardia chegada ao mercado deste último e a reduzida disponibilidade do primeiro, poderão ser factores que ajudam a explicar estes números. 2018 está aí à porta, com dois mega eventos logo a abrir o ano. Será que a TCL vai ter algo novo para apresentar, por forma a ajudar a inverter estes resultados?
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O Keyone está demasiado caro para o telemovel que é.
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