13/11/2017
O armazenamento, é a par da autonomia, um dos aspectos mais limitativos na utilização de um smartphone. Ficar sem bateria e não ter um carregador ou powerbank à mão, é algo que todos procuramos que não aconteça, pois será precisamente nessa altura que iremos precisar de efectuar uma chamada, ou consultar um email. O mesmo se passa com o armazenamento, quando o Android nos avisa, que não vamos ter espaço livre para tirar a foto que vai materializar aquele momento especial.
Hoje em dia, é habitual ver 64 ou até mesmo 128GB de armazenamento num smartphone de gama alta, mas o mesmo não se passa com a gama de entrada, onde os 16GB (para não falar nos 8GB) são motivos de preocupação para os utilizadores que gostam de instalar muitas aplicações ou tirar fotos com frequência. No caso de utilizarem o backup para o Google Photos, este tem a possibilidade de eliminar localmente algumas das imagens mais antigas, que já se encontrem na nuvem, mas para as aplicações, não existe a mesma alternativa.
Para contornar esta limitação, desde o final de Outubro que o código no Android Open Source Project (AOSP) contém uma nova funcionalidade, que é activada automaticamente quando o equipamento fica com pouco armazenamento disponível.
O Android vai passar a monitorizar as aplicações que estiverem a correr em primeiro plano ou em background e também as que foram chamadas por outras aplicações. Esta informação fica guardada num campo com o número de dias passados desde a última utilização.
Quando uma aplicação está a ser utilizada pela primeira vez, o Android trata de efectuar um determinado conjunto de operações para optimizar a execução das mesmas. Esta acção gera novos ficheiros, que vão ficar guardados em /data/dalvik-cache. As aplicações que forem marcadas como inactivas, ficam excluídas da cache do compilador Dalvik, permitindo ganhos em termos de armazenamento.
Este desenvolvimento não vai reduzir o espaço ocupado pela instalação das aplicações, apenas vai ter impacto no processo acima referido e unicamente no Android 8.1 ou mais recente, algo que nesta altura representa um universo muito limitado de equipamentos. Assim sendo, ainda vai demorar bastante tempo até que esta funcionalidade passe a produzir resultados efectivos no mundo Android.
13/11/2017
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Android 8.1 reduz espaço das aplicações inactivas para poupar no armazenamento
O armazenamento, é a par da autonomia, um dos aspectos mais limitativos na utilização de um smartphone. Ficar sem bateria e não ter um carregador ou powerbank à mão, é algo que todos procuramos que não aconteça, pois será precisamente nessa altura que iremos precisar de efectuar uma chamada, ou consultar um email. O mesmo se passa com o armazenamento, quando o Android nos avisa, que não vamos ter espaço livre para tirar a foto que vai materializar aquele momento especial.
Hoje em dia, é habitual ver 64 ou até mesmo 128GB de armazenamento num smartphone de gama alta, mas o mesmo não se passa com a gama de entrada, onde os 16GB (para não falar nos 8GB) são motivos de preocupação para os utilizadores que gostam de instalar muitas aplicações ou tirar fotos com frequência. No caso de utilizarem o backup para o Google Photos, este tem a possibilidade de eliminar localmente algumas das imagens mais antigas, que já se encontrem na nuvem, mas para as aplicações, não existe a mesma alternativa.
Para contornar esta limitação, desde o final de Outubro que o código no Android Open Source Project (AOSP) contém uma nova funcionalidade, que é activada automaticamente quando o equipamento fica com pouco armazenamento disponível.
O Android vai passar a monitorizar as aplicações que estiverem a correr em primeiro plano ou em background e também as que foram chamadas por outras aplicações. Esta informação fica guardada num campo com o número de dias passados desde a última utilização.
Quando uma aplicação está a ser utilizada pela primeira vez, o Android trata de efectuar um determinado conjunto de operações para optimizar a execução das mesmas. Esta acção gera novos ficheiros, que vão ficar guardados em /data/dalvik-cache. As aplicações que forem marcadas como inactivas, ficam excluídas da cache do compilador Dalvik, permitindo ganhos em termos de armazenamento.
Este desenvolvimento não vai reduzir o espaço ocupado pela instalação das aplicações, apenas vai ter impacto no processo acima referido e unicamente no Android 8.1 ou mais recente, algo que nesta altura representa um universo muito limitado de equipamentos. Assim sendo, ainda vai demorar bastante tempo até que esta funcionalidade passe a produzir resultados efectivos no mundo Android.
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