Uma entrevista com Philippe Starck (que tem colaborado com a Xiaomi na criação dos Mi Mix) revela precisamente esse dilema, sem nunca esquecer que o seu objectivo - e o da marca - é criar um smartphone com ecrã a 100% que torne o equipamento "invisível" ao olhar do utilizador.
É precisamente por isso que alguns argumentam que a opção pelo ecrã recortado no iPhone foi uma decisão deliberada (a Apple poderia ter simplesmente mantido a barra preta a toda a largura e um ecrã convencional rectangular sem cortes), permitindo criar uma imagem de marca que substitui a anterior presença do home button, que era a característica icónica de todos os iPhones até à data.
Embora se possa argumentar que será uma questão de tempo até que se possam ter ecrãs verdadeiramente a 100%, e que até contam com sensores de impressões digitais escondidos sob o ecrã (e potencialmente até câmaras frontais), pelo menos por agora a Apple garante que o seu iPhone X continuará a ser facilmente reconhecido mesmo no meio de outros smartphones com ecrã total que venham a surgir.
Independentemente da marca, o que interessa é que estes smartphones sem margens serão verdadeiramente apaixonantes... e a grande incógnita é: quanto mais tempo teremos que esperar até que o mesmo conceito seja aplicados aos tablets? Estão a imaginar o que seria um tablet de 12" com ecrã a 100% sem margens? Eu estou, e quase de certeza que não conseguiria resistir a comprar um! :)
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