As guerras entre fanboys de iPhones e Android parecia andar calma, mas Vic Gundotra parece estar interessado em reacender as discussões ao dizer que nunca tiraria fotos com um smartphone Android, e que estão "anos atrás" do iPhone e a Apple.
Tudo começou de forma aparentemente inocente, Com Gundotra a partilhar algumas fotos captadas com um iPhone 7 e a dizer que os resultados tinham sido fantásticos e que já não sentiria a falta de uma câmara DSLR.
O "problema" surgiu quando alguém sugeriu que ele utilizasse um Galaxy S8, e Gundotra respondeu com um "eu nunca utilizaria um smartphone Android para fotos".
Sendo que de seguida tentou explicar o que queria dizer, de como o Android não consegue competir com a Apple e iPhone por ser um sistema aberto e onde existe uma maior distância entre os fabricantes (que têm que se "desenrascar" para inovarem nas câmaras) e a Google; enquanto que nos iPhones a Apple consegue fazer todas as optimizações e tirar o máximo partido do hardware.
Ora bem, é certo que o modo "retrato" da Apple no iPhone 7 Plus é verdadeiramente fenomenal, e ainda não teve resposta à altura por parte dos outros fabricantes. Dito isto, a Google também tem feito grandes avanços neste campo, e o que faz com as câmaras dos mais recentes Pixel também permite obter resultados excelentes (embora mais a nível global do que propriamente dos retratos e da simulação do efeito de profundidade de campo).
Para quem não se lembrar, Vic Gundotra foi o grande impulsionador do Google+, que eventualmente veio a cair em "desgraça" quando a Google decidiu acabar com essa grande aposta (falhada). Desde então tem-se dedicado à área da medicina e com particular foco no Apple Watch... pelo que há quem diga que esta polémica será apenas uma forma de tentar ganhar protagonismo.
Seja como for... que sirva de incentivo para que os fabricantes com smartphones Android (e a Google) melhorem os resultados das suas câmaras... Pois já está mais que visto que não basta adicionar uma segunda câmara à traseira do smartphone para automaticamente se terem bons resultados.
Publicado originalmente no AadM
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