Já sabíamos que a integração do reconhecimento de impressões digitais pousando o dedo no ecrã era uma questão de tempo, e agora é a própria Qualcomm a definir uma data para isso, anunciando os seus sensores de impressões digitais que podem funcionar sob metal, vidro, e ecrãs OLED.
Estamos a chegar a um ponto em que é possível criar smartphones com ecrãs que ocupam toda a sua parte frontal, e com isso chegam outros pormenores que têm que ser resolvidos, como o posicionamento do sensor de impressões digitais. A solução mais simples tem sido a de passar o sensor para a traseira do smartphone, como a Samsung fez no Galaxy S8; mas quem quiser manter a comodidade de o fazer na parte frontal (essencial para quem usa frequentemente o smartphone pousado numa mesa) terá que arranjar forma de colocar o sensor directamente no, ou sob, o ecrã - e a Qualcomm dá uma ajuda.
Não faltam rumores de que a integração do sensor no ecrã tem sido desenvolvida por várias empresas (espera-se que a Apple o faça no seu iPhone 8), e agora é a Qualcomm a confirmá-lo e a colocar uma data para a sua chegada ao mercado.
Os novos sensores de impressões digitais da Qualcomm podem funcionar sob metal e vidro com maior espessura que os sensores actuais, e também podem funcionar sob ecrãs AMOLED com espessuras de até 1200µm.
Para além de detectarem as impressões digitais, estes sensores também conseguem detectar a frequência cardíaca e corrente sanguínea, assim contribuindo para uma maior segurança.
Os sensores para vidro e metal estarão disponíveis em amostras para os fabricantes já em Julho, esperando-se que cheguem ao mercado em produtos já no início de 2018; o sensor para os ecrãs só começará a ficar disponível em Outubro, esperando-se que cheguem ao mercado no Verão do próximo ano. Se a Apple conseguir lançar o iPhone 8 no mercado este ano com um sensor deste tipo, desfrutará de uma vantagem de quase um ano até que os seus concorrentes a possam igualar (neste aspecto).
P.S. A Vivo já mostrou um protótipo com um destes sensores; por agora ainda parecem sofrer de um tempo de reconhecimento mais lento que os mais modernos sensores actuais... mas esperemos que isso seja melhorado até à altura de chegarem ao mercado.
Publicado originalmente no AadM
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