16/03/2017

16/03/2017

Ser caro não chega para vender


A segurança é uma das principais preocupações em qualquer sistema, com os smartphones a não serem excepção. A Solarin tinha como objectivo lançar um smartphone que tinha como principal objectivo ser seguro, isto por um módico preço de $16000. Pelos vistos ser caro e seguro não foram argumentos suficientes para garantir o sucesso do projecto, tendo esta empresa despedido um terço dos seus quadros, estando nesta altura a procurar uma nova direcção para o futuro.


O preço era uma aberração, mas não o único factor negativo neste equipamento. O facto de se apresentar com um ultrapassado Snapdragon 810 e correr Android 5.1.1 numa altura em que o Android Marshmallow já estava no seu fulgor, foram outros dos factores que contribuíram para este desfecho, bastante semelhante ao que a ZTE recentemente enfrentou.

Os seus pontos fortes, mensagens e chamadas encriptadas não são um exclusivo, pois smartphones como os Blackphone já disponibilizam este tipo de serviço.

Um equipamento de luxo deve ser publicitado e vendido como tal. Este Solarin nunca foi apresentado como tal, pelo que dificilmente poderia ter sucesso neste tipo de mercado, em que a ornamentação é um dos argumentos que mais interessa ao cliente.

O smartphone vai continuar à venda durante mais um ano e a empresa compromete-se a suportar os utilizadores. O futuro ainda está indefinido, apenas se sabe que terá um novo rumo.

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