Este é um jogo para passar o tempo de forma relaxada, pois os labirintos e puzzles não são muito complicados (bem, quase todos), onde apenas temos de ir tocando em várias partes do cenário, para que o nosso robô vá nessa direcção, e chegar finalmente ao círculo vermelho para dar por concluído o nível.
Este jogo tem uns gráficos fantásticos, efeitos sonoros para tudo o que estiver a acontecer no ecrã, e uma banda sonora espectacular gerada de forma automática. Dos 50 níveis que vêm com o jogo, num instante percebemos que as novidades vão surgindo de nível para nível, com blocos que podemos mover, alavancas que fazem rodar estruturas, robôs vivos que nos empatam a vida, e ainda outros que nos dão um choque eléctrico se nos aproximarmos demais.
Resolver estes puzzles é muito curtido, mas o jogo ganha outro alcance com o seu modo de construção, que fará com toda a certeza as delícias de muita gente. Pois é, podemos criar os nossos próprios níveis, e partilhá-los com o mundo, através de uma simpática carta como esta aqui em cima (um nível que fiz em poucos minutos para experimentar o conceito), bastando apontar a câmara do smartphone para que o nível apareça de imediato no jogo.
Há vários níveis disponíveis na internet, no Twitter com a hashtag #mekorama, nos fóruns da toucharcade, no Facebook do Mekorama, etc. Dos 50 níveis, de repente passamos às centenas de níveis espectaculares, limitados apenas pela imaginação dos utilizadores do jogo, e digo-vos, há construções e labirintos espectaculares, inclusive alguns subaquáticos que são uma delícia. Para resolver alguns destes níveis convém ir às opções e colocar a câmara em modo livre, para que se possa rodar livremente a câmara para qualquer posição.
Este conceito faz-me lembrar o também fantástico Mazecraft, onde é a comunidade que vai construíndo e alimentando o jogo com muitos puzzles todos os dias. O modo de pagamento também é brilhante, grátis, como se gosta, mas com várias opções de pagamento, com uma série de valores diferentes, para aqueles que acham que um programador brilhante como este Martin Magni, merece receber algum dinheiro pelo seu trabalho, o que é bastante óbvio.
Por Bruno Ramalho
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