Um Pixel não é um Nexus, mas nos tempos que correm, é a melhor aproximação que o consumidor tem para ter algo que transmita a experiência de um Android "puro". A chegada dos Pixel trouxe consigo um incremento de qualidade de produto, o qual acabou por ser acompanhado por um preço demasiado alto para a grande maioria dos consumidores. Este era um argumento que suportava os Nexus, a Google decidiu mudar o rumo do projecto, para tristeza e desencanto de todos os fãs dos Nexus.
"There is an annual rhythm in the industry. So, you can count on us to follow it...You can count on a successor this year, even if you don't hear a date from me now."
Ficava a dúvida no ar, seriam os Pixel uma experiência única, ou um projecto a longo prazo. Rick Osterloh, que recentemente deixou a Lenovo e regressou à Google, refere que vamos ter um Pixel 2 ainda este ano, suportando assim a ideia que é efectivamente este o rumo que a Google pretende seguir. E o premium é para manter, pelo que o preço vai continuar a ser mais alto que do por certo muitos gostariam de ver num smartphone Google. A pior notícia é que o segmento de preços mais baixos não está nesta altura no plano de negócios do gigante americano, pelo que vão mesmo ter de procurar outras alternativas.
Quem poderá ficar a ganhar com esta situação é a OnePlus, que soube dar a volta por cima de um OnePlus 2 aquém das expectativas e lançou um OnePlus 3 bem mais interessante. Se a isto juntarmos o facto de o LineageOS já estar a progredir a bom ritmo, os fãs do Android poderão ter aqui uma boa alternativa.
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