22/02/2017

22/02/2017

Pinecone - precisará a Xiaomi de um processador fabricado por si?


A hipótese de a Xiaomi ter o seu próprio processador não é propriamente uma novidade, pois já tinha sido avançada anteriormente. Numa altura em que faltam alternativas aos processadores da Qualcomm, é normal que algumas marcas invistam neste segmento de mercado, procurando assim obter alguma vantagem perante os seus concorrentes.
Foi precisamente isso que a Samsung fez, ao garantir os primeiros lotes do Snapdragon 835 que a Qualcomm lhe encomendou para produzir. LG e Sony vêem-se assim forçadas a se contentarem com o Snapdragon 821 no seu topo de gama de 2017, ficando logo em desvantagem face ao concorrente Sul-Coreano.

A Huawei teve de percorrer um longo caminho até ter apresentado no final do ano passado o Kirin 960, que finalmente conseguiu bater-se de igual para igual com os melhores processadores da Qualcomm, chegando inclusivamente a bater o desempenho destes.  Há no entanto que recordar que nos anos anteriores já os Huawei P8 com o HiSilicon Kirin 930 e o Huawei P9 com o HiSilicon Kirin 955, apresentavam um desempenho sem compromissos, apenas não conseguiam chegar ao nível de processamento dos Qualcomm.

A Xiaomi enfrenta uma elevada concorrência no mercado Chinês, que outrora já dominou. A armada de marcas brancas, a par da ofensiva da OppO e Huawei, têm dificultado a vida deste fabricante. O facto de ter um processador seu, dar-lhe-á alguma imunidade às flutuações do mercado, mas esta não será a maior das suas preocupações. Uma expansão para o mercado Ocidental por certo que teria outro tipo de repercussões bastante mais positivas, mas com a natural exigência de uma interface adaptada aos gostos do público do Ocidente.

A apresentação do CPU está prevista para o final do mês, sendo este destinado à gama média. Só o tempo dirá se esta opção foi realmente acertada. Para já resta esperar.


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