Para quem tem que contabilizar os dados gastos no seu smartphone, todos os bytes poupados são bem vindos. Agora, as actualizações de apps Android voltam a ser reduzidas, usando uma táctica que já deveria estar a ser utilizada há muito.
No Android, as actualizações já recorrem a técnicas de redução do tamanho, que fazem com que os dados transferidos digam apenas respeito às alterações feitas à app original. O problema é que, sendo as apps um pacote comprimido de diferentes ficheiros, neste caso, a compressão acaba por ser contraproducente.
Imaginemos que a actualização correspondia apenas à correcção de apenas uma letra num único ficheiro. Teoricamente bastaria mandar um único byte a actualizar (juntamente com a sua posição), só que, como se tratam de ficheiros comprimidos, essa pequena alteração irá causar um ficheiro comprimido completamente diferente, fazendo com que o tamanho da actualização seja maior.
[a alteração de um único byte num ficheiro de texto - afecta a totalidade de um ficheiro comprimido]
Felizmente, isso fica agora resolvido com um novo sistema, que irá verificar as diferenças ficheiro a ficheiro na app descomprimida, o que resulta em actualizações com tamanho inferior. A redução irá variar dependendo da actualização, mas em certos casos pode ser bastante significativa - num exemplo dado pela Google para o Netflix, a actualização baixa de 7.7MB para apenas 1.2MB.
O único inconveniente é que este método gastará mais CPU, razão pela qual o sistema será aplicado apenas às actualizações que são feitas de forma automática em background, e não quando são iniciadas pelo utilizador. Mas, com os melhoramentos que forem sendo feitos, é de esperar que num futuro não muito distante este método passe a ser o oficial para todas as actualizações, mesmo as que são iniciadas manualmente.
Publicado originalmente no AadM
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