As redes sociais são um factor agregador, juntando gentes de todos os quadrantes em torno de um elemento comum. Os ciberataques são uma consequência de todo este sucesso, apanhando desprevenidos todos os que estão menos atentos ao fenómeno.
A Blue Coat publicou um relatório com dados preocupantes, onde fica clara a manutenção dos maus hábitos por parte do utilizador.
O estudo mostra as inúmeras oportunidades de ciberataques que os empregados europeus criam com as aplicações de mensagens e redes sociais
A Blue Coat Systems, Inc., recentemente adquirida pela Symantec, líder global em cibersegurança, tornou público os resultados de um estudo realizado pelo YouGov, em que participaram 3.130 colaboradores de empresas na Alemanha, França e Reino Unido. O estudo sugere que as organizações continuam expostas a um crescente número de sofisticados ciberataques escondidos na engenheira social, alimentados graças à informação pessoal e profissional fornecida nas redes sociais e utilizada para introduzir nas redes de ameaças avançadas.
Apesar do aumento da utilização das aplicações nas redes sociais, tanto dentro como fora do mundo profissional, o estudo revela como os trabalhadores continuam sem se proteger adequadamente perante complexas técnicas de engenheira social como o phishing, uma forma de fraude na qual os piratas informáticos simulam ser uma organização ou um indivíduo para enganar os utilizadores que façam clique ou fazem download de programas malignos, e assim conseguirem obter informação sensível como credenciais de acesso ou passwords.
O comportamento dos utilizadores não melhorou no último ano, e em alguns casos, piorou ainda mais. Embora em certas áreas ou departamentos possa ser vista uma melhor compreensão das redes sociais, outros fornecem aos piratas informáticos atuais numerosas oportunidades para serem utilizadas. Entre as principais conclusões do estudo, podemos citar:
Os Maus hábitos persistem
- Em 2016, 42% dos inquiridos afirmaram que só aceitam pedidos de amizade nas redes sociais de pessoas previamente conhecidas, o que representa um ligeiro decréscimo face aos 43% de 2015, logo estão mais dispostos a aceitar pedidos de estranhos.
- A privacidade e a configuração para o acesso à informação continuam a ser um problema, com apenas 40% dos participantes a reconhecerem que em 2016 configuraram as suas contas para permitir que apenas determinadas pessoas possam ver os seus perfis. Valor idêntico ao de 2015.
- Quando se conectam com outras pessoas, 41% dos participantes de 2016 reconhecem que comprovam as identidades daqueles que lhe solicitam acesso, uma pequena melhoria frente ao 38% de 2015.
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