O sucesso das plataformas mobile originou uma nova "corrida ao ouro", em que muitos procuravam o lucro fácil lançando uma app de sucesso, mas o passar do tempo parece comprovar que as apps que mais dinheiro dão... são gratuitas.
É certo que cada caso é um caso, e nem todas as categorias de apps se comportarão da mesma forma. Mas, depois de uma fase em que se discutia o "preço ideal" para as apps, sobre se deveriam ser de 99 cêntimos, e o impacto potencialmente destruidor que isso poderia ter no custo do restante software; passamos agora para uma fase em que parece estar claro que a melhor forma de ganhar dinheiro com as apps é disponibilizá-las gratuitamente. De onde vem então o dinheiro?
A moda mais recente consiste em disponibilizar as apps gratuitas e cobrar por funcionalidades acrescidas via compras in-app; algo que para todos os efeitos acaba por ser idêntico ao anterior sistema em que se tinham demonstrações de programas com funcionalidades limitadas, que serviam para avaliar se se justificaria comprar a versão completa; mas neste caso, a verdadeira fonte de receitas não vem dessas compras in-app mais sim da apresentação de publicidade.
Claro que para que uma app possa ganhar dinheiro à custa de publicidade terá que ser uma app que, em primeiro lugar, tenha um volume considerável de utilizadores (um requisito que será comum a qualquer app que se deseja que faça dinheiro); e que seja uma app que os utilizadores abram e usem com regularidade. No entanto, haverá muitas que se enquadram nestes critérios, e que no caso de serem apps pagas ou com compras in-app, deverão reconsiderar a hipótese de passarem a ser gratuitas (o que permitirá o seu acesso a muitas mais pessoas) e testarem a integração de publicidade.
Aliás, uma coisa nem sequer invalida a outra; pois poderemos ter uma app gratuita que apresenta publicidade, e dar a opção de pagar um determinado valor para remover a publicidade, assim resolvendo os dois casos de uma só vez.
O mais difícil será conseguir que a app conquiste utilizadores e se torne popular, no meio dos restantes "milhões de apps" que invadem as diversas app stores...
Publicado originalmente no AadM
0 comments:
Enviar um comentário