A corrida pelos "números" tem feito com que nos últimos anos se tenha assistido a um crescimento desmesurado no número de núcleos de processamento e na quantidade de RAM. Melhorias que são sempre apreciadas, mas que infelizmente nem sempre se traduzem em benefícios reais para os utilizadores.
O teste que se segue não irá satisfazer todos os utilizadores, pois consiste em abrir uma série de apps em sequência, e que acaba por privilegiar outros factores (como a velocidade de leitura da memória interna) em vez do processamento puro; mas a verdade é que acaba por ser uma tarefa que muitos farão no seu dia a dia. Dito isto, é também claro que fica muito por dizer, como o impacto que os 4GB de memória teriam a nível do regresso a estas apps depois de terem sido abertas uma vez, ou tarefas de processamento mais intensivas onde um CPU quad/octa-core pudesse mostrar o seu desempenho.
O iPhone 6S tem um CPU dual-core e 2GB de RAM, enquanto que o Galaxy S7 tem um CPU octa-core e 4GB de RAM, e o Nexus 6P e Moto X Pure têm um octa-core e 3GB de RAM.
Seja como for, servirá para relembrar que já seria tempo de se começar a dar menos valor aos "números" que são apresentados nas características dos equipamentos actuais, e mais valor àquilo que realmente os utilizadores irão sentir aos utilizar esses mesmos produtos. Ainda há um longo caminho a percorrer até ao dia em que se possa dizer adeus às esperas no carregamento das apps, dos longos tempos de actualização; e tudo o mais que nos vai roubando preciosos segundos que se multiplicam centenas de vezes ao longo do dia.
Publicado originalmente no AadM
O Moto X usa um 808 que é um hexa-core
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