17/11/2015

17/11/2015

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Hoje temos um artigo dedicado a aplicações. Por um lado, o Pushbullet que passa a ter uma versão paga, por outro, mais um mau serviço por parte da Google.


Pushbullet passa a Pro (pago)


O Pushbullet é uma das aplicações que faz parte do leque de residentes nos meus equipamentos Android. A sua versatilidade é um dos seus pontos fortes e a aplicação tem vindo a ser melhorada ao longo do tempo, sempre com a adição de novas funcionalidades.

O facto de ter sido adquirida por um grupo de investimento, já fazia antever que poderiam ocorrer alterações em breve, pois não há almoços grátis.

Assim sendo, não é surpresa o facto de passarmos a ter uma versão Pro, paga, com duas modalidades: $4,99 por um mês ou $39,99 para uma anuidade.


Quem estava habituado a utilizar este serviço vai ter de fazer uma opção, pois algumas das funcionalidades agora (até 1 de Dezembro mantêm-se) grátis, vão passar a ser pagas


O copiar/colar universal, partilhar o clipboard entre equipamentos passa a ser pago. Ambos os planos podem apresentar as notificações no PC, mas apenas no pago é possível interagir com as mesmas (responder, por exemplo).
Na aplicação grátis podem enviar ficheiros até 25MB, ao passo que na Pro os ficheiros podem ir até 1GB. Na versão livre pode-se armazenar até 2GB de dados, na paga passa para 100GB.

O facto de se passar a pagar por algo que era grátis não me parece uma ideia muito interessante, e o argumento que a alternativa seria vender os nossos dados, ainda menos.

Os cerca de 40 dólares por este serviço parecem-me muitíssimo exagerados. Basta lembrar que o Office 365 custa 70€, tem o OneNote e disponibiliza 1TB de armazenamento. É só fazer as contas...



Tasker foi removido do Google Play


A Google tem destas coisas. Vai não vai acontece uma situação que não pode deixar de embaraçar o gigante americano. E quando a mesma se reflecte numa aplicação tremendamente popular, os ecos da notícia fazem disparar todos os alarmes.

É triste verificar que sem razão aparente, os developers vêm as suas aplicações serem removidas do Google Play. As explicações simplesmente não existem, apenas é indicada de forma genérica a regra desrespeitada e depois a pessoa que se amanhe.

A última vítima foi o fabuloso Tasker, uma aplicação que faz parte do leque de históricos do Google Play. Se pode ser aceitável que um recém chegado seja "punido" antes de se poder defender, o mesmo não pode acontecer com quem faz parte da história do Android.

A explicação apresentada pela Google foi a  seguinte:
"This app has been removed from Google Play for a violation of the Google Play Developer Programme Policy regarding Dangerous Products. Please review the Optimising for Doze and App Standby article, modify your app's manifest and resubmit. More details have been emailed to the account owner."

Ao que parece a aplicação foi retirada por ter uma instrução no seu manifesto que desactiva a função Doze responsável pela substancial melhoria de autonomia que o Marshmallow oferece:  android.permission.REQUEST_IGNORE_BATTERY_OPTIMIZATIONS. Esta foi também a razão para a retirada do LocalCast da Play Store.

Há no entanto uma aspecto altamente estranho nesta história, pois a aplicação disponível na Play Store não tem a instrução acima referida. Esta apenas estava presente numa versão beta que o autor disponibiliza no seu site. Informado sobre esta possibilidade, o autor apressou-se a retirar a função da versão beta.

Assim sendo, como pode ter a permissão chegado ao conhecimento da Google?

  • Terá um utilizador enviado o relatório de erro para a Google?
  • A função de verificação de apps da Google detectou esta situação?

Em qualquer das situações a Google deveria questionar directamente o autor para obter esclarecimentos e não agir unilateralmente com uma explicação genérica.

500000 instalações deveriam merecer mais respeito, certo Google?


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