Não há como não ficar impressionado com a capacidade que o Google tem de nos dar respostas às nossas perguntas; mas basta começar a tentar ir um pouco mais além para depressa cairmos na realidade, de que o sistema não nos percebe. Mas agora, começa a perceber-nos um bocadinho melhor...
Uma das coisas mais básicas e que demonstra a falta de capacidade dos actuais "assistentes digitais" é perguntar por algo como "Em que ano nasceu Obama?" (1961) e "Qual a população dos EUA em 1961?" (183 milhões); mas de seguida perguntar "Qual a população dos EUA no ano em Obama nasceu?"e constatarmos a incapacidade do sistema em conjugar aquilo que já demonstrou saber, para nos dar a resposta. Pelo menos... era o que acontecia até o Google ter actualizado o seu sistema de pesquisa.
A partir de agora o Google vai ser capaz de entender perguntas mais complexas, conseguindo responder a coisas como o exemplo que acabei de dar. Entre os próprios exemplos do Google encontramos exemplos como "Quem foi o presidente dos EUA no ano em que o Angels ganharam a World Series?" ou "Mostrar filmes do sogro de Seth Gabels". Capacidades que, não sendo perfeitas, se aproximam mais do tipo de perguntas naturais que alguém poderá fazer.
Para além destas associações mais complexas, o Google pode responder a perguntas sobre determinado espaço temporal, como "Que músicas gravaram os U2 em 2014?"; e também perceber coisas como "Quais são as maiores cidades do Texas?" ou "Quais são os maiores edifícios de Nova Iorque?"
... Mais um pequeno passo no caminho que nos levará até aos computadores que possam responder a toda e qualquer pergunta que fizermos (nem que seja para nos dizer 42. :)
Publicado originalmente no AadM
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