03/10/2015
A diversidade sempre se mostrou como algo benéfico para a evolução de um sector.
No segmento desktop, a disputa entre Windows, OSX e as diferentes distribuições Linux têm mantido os utilizadores entretidos.
Os equipamentos móveis têm assistido a uma evolução vertiginosa. PalmOS, Symbian e Windows Mobile são coisas do passado. A Apple com o seu iOS marcou a evolução do sector até há bem pouco tempo, tendo entretanto o Android recuperado terreno, estando neste momento num estado que se pode considerar de equidade relativamente ao seu rival.
A Microsoft por seu lado, adormeceu à sombra da bananeira, não sabendo maximizar a experiência do seu Windows Mobile, que chegou à versão 6.5. No meio de decisões difíceis de compreender, passou a Windows Phone em 2014, mas foi sol de pouca dura, pois com o Windows 10, passámos a ter o renascimento do Windows Mobile, com a confusão que naturalmente provoca junto dos utilizadores.
O HTC Dream foi o primeiro dois Android, o pai de todos os equipamentos, isto uma altura em que a HTC ainda gozava de elevado prestígio, fruto do seu trabalho no Windows Mobile.
O Android dava os primeiros passos, numa altura em que o iOS já ganhava a liderança tecnológica do sector. Cupcake, Donut e Eclair mostravam que ainda havia muito trabalho por fazer.
2010 foi um ano de viragem, com Froyo e Gingerbread. É com esta versão do Android que a Samsung inicia a sua ascensão à liderança do segmento mobile (Android)
É em 2011 que se dá um dos primeiros tiros dos pés da Google, com o lançamento do Honeycomb, uma versão do Android "especialmente" desenvolvida para os tablets.
A diferença para o iPad era gritante, com uma experiência de utilização que envergonhava a Google.
Se não estava pronto, para quê inventar? Não chegava o fosso para o iOS, arranjava-se mais lenha para a fogueira.
Esta decisão pode ter contribuído decisivamente para atrasar o desenvolvimento do Android, levando a que os developers apostassem cada vez mais no iOS que apresentava jogos e aplicações de qualidade inegavelmente superior.
A Google acaba por reconhecer o erro, convergindo as versões tablet e smartphone com o Ice Cream Sandwich. A distância para os iPhones devem ter forçado a Google a lançar os seus próprios equipamentos, tendo o Nexus 4 e Nexus 7 e o Jelly Bean iniciado uma inversão no domínio do sector.
Em finais de 2013 surge um das versões mais importante do Android, o 4.4 KitKat.
As melhorias em termos de desempenho foram notórias, tornando os equipamentos mais responsivos e agradáveis de utilizar.
O Nexus 5, foi, sabe-se agora, o último dos Nexus, algo que em muito desiludiu os fies seguidores do Android Puro
Resolvida a questão do comportamento do SO e das aplicações, foi tempo de agarrar a questão da interface.
O Android Lollipop apresenta o Material Design, que revoluciona o design do Android, tornando-o num verdadeiro concorrente do iOS, tanto em velocidade, como em look e funcionalidades.
Os smartwatches também chegam ao mercado, desta vez antecipando o movimento da Apple.
O Nexus 6 é então a face da nova política da Google, que deixa na mão dos fabricantes da responsabilidade de produzir equipamentos de qualidade superior. A Samsung, fruto de uma política no mínimo questionável estava já em sentido descente. A LG, por seu lado, apresentava equipamentos cada vez mais interessantes, e a Sony com os seus Xperia Z marcavam pontos junto dos utilizadores. A HTC é já uma sombra do que outrora foi.
Quem lucra com esta situação são as marcas chinesas. A Huawei opta por beber informação junto dos melhores e inicia um processo de crescimento sustentado. Xiaomi e OnePlus ( assim como a OPPO) marcam também pontos, se bem que de forma e impacto bem diferente.
Estamos em 2015. já conhecemos os novos Nexus e o Android 6.0 Marshmallow, que procura corrigir os aspectos menos conseguidos do Lollipop.
A dança das actualizações vai ser ainda mais complicada, havendo poucas esperanças de ver muitos equipamentos a receber esta versão a tempo e horas.
A ofensiva chinesa é cada vez mais forte, e os equipamentos de gama média chegam a preços cada vez mais em conta, colocando em questão a aquisição de um topo de gama.
As actualizações de segurança são a última novidade, estando a Google a cumprir o previsto em termos do seu lançamento. Os OEM apressaram-se a divulgar os seus planos, mas as actualizações propriamente ditas, tardam em chegar aos equipamentos.
Os dados estão lançados, e há muitos aspectos em aberto. Em que irá a Googel apostar? Quais serão as apostas da Samsung? Cai o TouchWiz, ou mantém a aposta? Huawei tem o novo Nexus 6P, que proveito poderá adaqui ser obtido? A LG ganhará novo impulso? A Motorola resiste aos cortes da Lenovo? Sony e HTC manterão a aposta no Android? E a invasão chinesa? Que implicações terá?
São muitas e variadas questões, mas teremos de aguardar por meados de 2016 para saber que rumo terá o Android.
Imagens via:LINK
03/10/2015
Android, passado, presente e futuro
A diversidade sempre se mostrou como algo benéfico para a evolução de um sector.
No segmento desktop, a disputa entre Windows, OSX e as diferentes distribuições Linux têm mantido os utilizadores entretidos.
Os equipamentos móveis têm assistido a uma evolução vertiginosa. PalmOS, Symbian e Windows Mobile são coisas do passado. A Apple com o seu iOS marcou a evolução do sector até há bem pouco tempo, tendo entretanto o Android recuperado terreno, estando neste momento num estado que se pode considerar de equidade relativamente ao seu rival.
A Microsoft por seu lado, adormeceu à sombra da bananeira, não sabendo maximizar a experiência do seu Windows Mobile, que chegou à versão 6.5. No meio de decisões difíceis de compreender, passou a Windows Phone em 2014, mas foi sol de pouca dura, pois com o Windows 10, passámos a ter o renascimento do Windows Mobile, com a confusão que naturalmente provoca junto dos utilizadores.
O HTC Dream foi o primeiro dois Android, o pai de todos os equipamentos, isto uma altura em que a HTC ainda gozava de elevado prestígio, fruto do seu trabalho no Windows Mobile.
O Android dava os primeiros passos, numa altura em que o iOS já ganhava a liderança tecnológica do sector. Cupcake, Donut e Eclair mostravam que ainda havia muito trabalho por fazer.
2010 foi um ano de viragem, com Froyo e Gingerbread. É com esta versão do Android que a Samsung inicia a sua ascensão à liderança do segmento mobile (Android)
É em 2011 que se dá um dos primeiros tiros dos pés da Google, com o lançamento do Honeycomb, uma versão do Android "especialmente" desenvolvida para os tablets.
A diferença para o iPad era gritante, com uma experiência de utilização que envergonhava a Google.
Se não estava pronto, para quê inventar? Não chegava o fosso para o iOS, arranjava-se mais lenha para a fogueira.
Esta decisão pode ter contribuído decisivamente para atrasar o desenvolvimento do Android, levando a que os developers apostassem cada vez mais no iOS que apresentava jogos e aplicações de qualidade inegavelmente superior.
A Google acaba por reconhecer o erro, convergindo as versões tablet e smartphone com o Ice Cream Sandwich. A distância para os iPhones devem ter forçado a Google a lançar os seus próprios equipamentos, tendo o Nexus 4 e Nexus 7 e o Jelly Bean iniciado uma inversão no domínio do sector.
Em finais de 2013 surge um das versões mais importante do Android, o 4.4 KitKat.
As melhorias em termos de desempenho foram notórias, tornando os equipamentos mais responsivos e agradáveis de utilizar.
O Nexus 5, foi, sabe-se agora, o último dos Nexus, algo que em muito desiludiu os fies seguidores do Android Puro
Resolvida a questão do comportamento do SO e das aplicações, foi tempo de agarrar a questão da interface.
O Android Lollipop apresenta o Material Design, que revoluciona o design do Android, tornando-o num verdadeiro concorrente do iOS, tanto em velocidade, como em look e funcionalidades.
Os smartwatches também chegam ao mercado, desta vez antecipando o movimento da Apple.
O Nexus 6 é então a face da nova política da Google, que deixa na mão dos fabricantes da responsabilidade de produzir equipamentos de qualidade superior. A Samsung, fruto de uma política no mínimo questionável estava já em sentido descente. A LG, por seu lado, apresentava equipamentos cada vez mais interessantes, e a Sony com os seus Xperia Z marcavam pontos junto dos utilizadores. A HTC é já uma sombra do que outrora foi.
Quem lucra com esta situação são as marcas chinesas. A Huawei opta por beber informação junto dos melhores e inicia um processo de crescimento sustentado. Xiaomi e OnePlus ( assim como a OPPO) marcam também pontos, se bem que de forma e impacto bem diferente.
Estamos em 2015. já conhecemos os novos Nexus e o Android 6.0 Marshmallow, que procura corrigir os aspectos menos conseguidos do Lollipop.
A dança das actualizações vai ser ainda mais complicada, havendo poucas esperanças de ver muitos equipamentos a receber esta versão a tempo e horas.
A ofensiva chinesa é cada vez mais forte, e os equipamentos de gama média chegam a preços cada vez mais em conta, colocando em questão a aquisição de um topo de gama.
As actualizações de segurança são a última novidade, estando a Google a cumprir o previsto em termos do seu lançamento. Os OEM apressaram-se a divulgar os seus planos, mas as actualizações propriamente ditas, tardam em chegar aos equipamentos.
Os dados estão lançados, e há muitos aspectos em aberto. Em que irá a Googel apostar? Quais serão as apostas da Samsung? Cai o TouchWiz, ou mantém a aposta? Huawei tem o novo Nexus 6P, que proveito poderá adaqui ser obtido? A LG ganhará novo impulso? A Motorola resiste aos cortes da Lenovo? Sony e HTC manterão a aposta no Android? E a invasão chinesa? Que implicações terá?
São muitas e variadas questões, mas teremos de aguardar por meados de 2016 para saber que rumo terá o Android.
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