Depois de um ligeiro atraso, a Google disponibilizou a terceira developer preview do Android M, agora rebaptizado de 6.0, Marshmallow.
Foi realmente uma surpresa, pois não era esperado um salto para o 6.0, mas lá devem ter tido as suas razões.
Será interessante verificar como é que as actualizações irão ser distribuídas, pois os OEM ainda andam a tratar do 5.0 e muitos acredito, passarão directamente para esta nova versão.
O Android Wear por seu lado, continua a evoluir, sem bem que a um passo lento. O facto de as actualizações continuarem centralizadas na casa mãe, tem levado a que rapidamente todos fiquem com a mais recente versão do sistema operativo para smartwatches. Seria tão melhor se os smartphones e tablets também tivessem um tratamento igual, não é verdade?
Sonhar não custa.
Fiquem com o nosso resumo semanal.
Down The Mountain
O Down The Mountain é um jogo que nos faz lembrar o clássico Q-Bert.
O objectivo é fazer com que o personagem do jogo desça o mais possível pela montanha abaixo sem morrer, ultrapassando os diversos obstáculos que lhe aparecem pelo caminho, como caixas de explosivos, espigões, veneno e até mesmo carros.
Existem mais de 75 personagens que podem ser desbloqueados com o desenrolar do jogo que, neste momento, conta com cerca de 250 missões para cumprir.
Também não faltam as estrelas que podem ser apanhadas ao descer pela montanha e que depois poderão servir para desbloquear personagens e também é possível ganhar prémios rodando uma "roda da sorte".
Os divertidos gráficos e efeitos sonoros vão ajudar a tornar a Down The Mountain uma das boas opções para se distraírem nos tempos mortos.
A proposta que hoje apresentamos foi uma excepção que me cativou por algumas longas horas, e por isso, merece aqui o seu destaque.
O Fallout Shelter era um jogo altamente esperado pela comunidade Android, não sendo por isso de admirar o número de downloads que já conseguiu desde à chegada ao Google Play. 1 milhãozito, coisa pouca.
Este jogo trouxe-me à memória as inúmeras horas passadas com títulos como Colonization ou Dungeon Keeper. Preparem-se, é mesmo viciante.
O objectivo principal passa por gerir uma comunidade que vive em abrigos, os quais é nossa responsabilidade adquirir.
Começamos com um reduzido leque de colonos, cada um com as suas especialidades, as quais temos de verificar, desenvolver e aplicar conforme necessário.
As especialidades devem ser utilizadas no tipo de sala que melhor dela tira partido. A agilidade é para a cozinha, força para a central eléctrica e a percepção para a produção de água. Há mais salas e funções, mas com o tempo vão aprendendo a gerir as mesmas.
No canto superior direito têm um atalho para a listagem de colonos, a qual pode ser ordenada de diferentes formas, permitindo assim uma mais fácil gestão dos nossos trabalhadores.
Em cima ao centro, as barras de energia, alimentação e água. Claro está que devem procurar manter o nível a verde. Para isso é necessário gerir a criação de novas salas com atenção. De nada vale ter muita cozinha sem energia ou água.
À direita, as caps, unidade monetária que permite adquirir novas salas, acessíveis no ícone do martelo. Nem todas estão inicialmente disponíveis, pois dependem do número de colonos.
As salas são passíveis de upgrade, oneroso por sinal, pelo que devem avaliar a sua utilidade.
Para maximizar a produção, podem juntar até três salas do mesmo tipo, mas apenas em linha recta, lado a lado.
Para mudarem de andar, têm de criar elevadores, os quais mais uma vez obrigam a uma gestão cuidada.
Dentro de cada sala à produção, o produto dependo do tipo de sala. Cada leva de produção leva o seu tempo, e está dependente do nível da sala e dos seus ocupantes ( em número e capacidades).
Há que ter calma e aguardar serenamente pela produção. Esta actividade permite aos colonos subir de nível, o que equivale a ganhar caps.
Além das tarefas internas, podem designar alguns colonos para exploração no exterior. Convém terem packs para os equipar e proteger das adversidades.
Existe uma sala para atrair colonos, mas podem optar pelo acasalamento. Dica grátis: escolham os pares mais capazes para obter uma descendência igualmente produtiva.
Mais uma vez, todo este processo é lento, demora horas...
Nem tudo são rosas, há sempre a possibilidade de um incêndio ou infestação. Há que estar muito atento.
Quando digo muito atento, é tipo, NÃO TIREM OS OLHOS DO ECRÃ! Esta acaba por ser uma situação absurda. O jogo demora 5 a 7 minutos (em média) a produzir algo e nós temos de estar atentos a 100%.
Ontem distraí-me a olhar para a televisão e quando dou por mim, passados uns 5 a 10 segundos, já tinha uma invasão de baratas que deviam ter super poderes, pois foi necessário metade da população para as matar.
É certo que não tinha produzido armas, mas parece-me demasiado penalizador perder metade da população para matar uma barata. Sim, sobrou uma e só esta matou uma pipa de pessoal. Não faz sentido.
É por esta razão que penso não voltar a jogar o jogo, pois gastei várias horas de volta do mesmo, para perder tudo em segundos.
Interessante o facto de não ter de recorrer às compras via app para progredir no jogo, bastou ter paciência para aguardar pela evolução dos acontecimentos.
Contudo, não deixem de experimentar. Tenham as armas em atenção e divirtam-se com este jogo.
O Ball King é um jogo simples, com gráficos "pixelizados" e efeitos sonoros a condizer em que temos que encestar uma bola de basquete o máximo de vezes seguidas sem falhar.
Até pode parecer fácil, mas se experimentarem o jogo rapidamente vão perceber que a facilidade se resume à teoria. Na prática vai ser uma tarefa complicada.
Podem jogar em dois modos distintos: o challenge - em que terão que fazer o maior número de cestos consecutivos, ou o time trial - em que têm um limite de tempo para marcar o maior número possível de pontos.
Existem vários cenários de jogo para desbloquear e ao longo do jogo vão poder ganhar diversas "ofertas" de moedas que poderão ser utilizadas para abrir caixas mistério que podem conter novas personagens, estranhas bolas e outros itens.
Já vimos muitos clones do Flappy Bird e desta vez temos um jogo de corridas, o Tappy Lap, que apesar de não se poder dizer que é um clone do famoso jogo do pássaro, acaba por ter algumas semelhanças na forma como se controla o carro.
O Tappy Lap é um jogo simples em que controlamos um carro de corridas apenas com o toque de um dedo no ecrã.
O carro está sempre a virar para um dos lados, mas podemos alterar a direcção tocando no ecrã; sempre que tocamos ele muda de direcção; se ficarmos a carregar durante algum tempo, o carro seguirá em linha recta, mas atenção porque também começará a perder velocidade.
Depois há alguns truques que podem utilizar, como seguir "colados" à traseira do carro que vai à vossa frente ou até mesmo fazer drift ;-)
Ao cumprirem cada um dos muitos níveis do Tappy Lap são atribuídas classificações, conforme conseguem alcançar mais ou menos objectivos. Quanto melhor for a vossa classificação, mais níveis conseguirão desbloquear.
O Dreamify é uma app que utiliza os "serviços" do Google Deep Dreams para criar imagens obras de arte com aspecto alucinante e irreal a partir das vossas fotos.
Até pode ser uma app divertida para utilizar em algumas situações, mas existem dois problemas que saltam à vista: é necessário criar uma conta na app e as fotos são enviadas para os servidores do developer onde são processadas.
De qualquer forma, se quiserem experimentar, podem sempre deixar nos comentários um exemplo das vossos fotos alucinantes.
Passemos às notícias.
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